Freio do Carro
O sistema de freio do carro é uma das partes mais importantes para dirigir e é essencial entender como ele funciona, mantendo-o em boa qualidade para não ficar em apuros quando precisar utilizá-lo nos momentos de necessidade no trânsito.
Como funciona o freio
Embora pareça bem simples – só pisar no pedal ou puxar a alavanca e pronto – o sistema é bem complexo e cheio de componentes que fazem exercer sua função corretamente.
Ele funciona, basicamente, por meio da conversão de pressão mecânica em hidráulica. Isso ocorre por meio de um circuito fechado de fluido de freio que vai desde o cilindro mestre, ligado ao servo freio e pedal de frenagem, até os cilindros ou pinças hidráulicas ligadas às rodas.
Entenda o que é cada uma das peças
Pedal
É a forma de acionamento do sistema de frenagem. Ele precisa funcionar com um toque sutil e é um dos componentes mais resistentes, que raramente precisa ser trocado.
Discos
Ficam nas rodas e fazem o carro parar quando entram em contato com as pastilhas. Quando houver trepidação durante a frenagem, pode ser um sinal de alerta: os discos do freio podem estar gastos ou tortos.
Tambor
É o que aciona o freio nas rodas traseiras. Assim como os discos, não tem um prazo certo de troca. Portanto, é importante ficar atendo à trepidação e à sua espessura.
Pastilhas
Entram em contato com o disco de freio para parar o veículo. Geralmente ficam nas rodas dianteiras. Com o desgaste das pastilhas de freio, o poder de frenagem do carro vai diminuindo. Isso faz com que as pastilhas precisem ser trocadas. O prazo de troca depende muito do motorista, mas ocorre geralmente depois de 20 mil quilômetros percorridos. Na dúvida, consulte o manual do seu veículo. Veja também quando trocar as pastilhas do freio.
Servo freio
Funciona como transmissor da força de acionamento do pedal para o sistema de frenagem, com o vácuo gerado pelo funcionamento do motor. Por esse motivo, o pedal fica duro quando o carro está desligado. Porém, se essa sensação for sentida enquanto o carro estiver ligado, é importante checar se o servo freio está com problemas. O tempo de vida desse componente é de 120 mil a 200 mil quilômetros percorridos, mas sempre confira no seu manual o momento de trocar.
Cilindro mestre
Abastece o sistema com o fluido do reservatório, transformando a pressão mecânica em hidráulica. Se o pedal do freio estiver baixo, pode ser sinal de alerta: pode haver corrosão interna por fluido contaminado ou vencido. Com a manutenção certa, o cilindro mestre dura até 100 mil quilômetros percorridos.
Fluido
É o óleo de freio, um líquido que circula pela tubulação e é responsável pela transmissão da pressão que aciona, tanto o freio a tambor, quanto o freio a disco.
Agora que você já conhece as peças e a função de cada uma, fica mais fácil compreender o funcionamento do sistema todo. Para que o freio funcione, o primeiro passo é acionar o pedal, – ligação entre condutor e veículo – aplicando a pressão inicial necessária.
Essa pressão será passada para o cilindro mestre. Entre o pedal e o cilindro mestre está o servo freio, que é responsável por ampliar a força aplicada pelo motorista. Depois disso, a resultante é passada para o cilindro mestre, onde fica o fluido de freio.
É no cilindro mestre que a transformação de pressão mecânica para hidráulica ocorre. Esse processo ocorre com a ajuda dos pistões, que recebem a força mecânica para pressionar o fluido por todo o sistema.
Tipos de freio de carro
A última etapa do processo – de comunicação do sistema com as rodas – difere de acordo com o tipo de freio adotado. O tipo mais antigo de frenagem é o sistema a tambor. Porém eles passaram a ser substituídos pelo sistema de disco, que é mais simples e eficaz.
Freio a disco ou tambor
Apesar de utilizarem diferentes peças, os dois sistemas funcionam com o mesmo princípio. Ou seja, utilizam pressão hidráulica originada no cilindro mestre para gerar o atrito necessário de frenagem nas rodas e, consequentemente, parar o veículo.
No caso do freio a tambor, um cilindro hidráulico recebe a pressão para encostar lonas contra o interior do tambor, gerando o atrito necessário. Já no freio a disco, uma pinça hidráulica recebe a pressão do sistema para pressionar pastilhas contra o disco em movimento e gerar o atrito. Com a tecnologia, esses sistemas foram aperfeiçoados e complementados com elementos adicionais de segurança, como o ABS, EBD e ESC, por exemplo.
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